Em uma votação apertada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Diogo Moraes (PSDB) assumiu a presidência da CPI da publicidade com uma vitória por 5 votos a 1 abstenção e 3 ausências. A ausência foi a dos representantes do governo estadual, que boicotaram a eleição. A situação gerou atritos, com João Paulo (PT) expressando sua decepção com a deputada Dani Portela (Psol), autora do pedido de instalação da CPI.
Diogo Moraes, candidato único em um acordo de oposição, teve sua eleição contestada pela base governista, que questionou sua filiação partidária, alegando divergências com dados do TSE. O mesmo ocorreu com o vice-presidente eleito, Antônio Coelho (UB), e o relator, Waldemar Borges (MDB), ambos eleitos sem oposição com o mesmo placar. Ambos os deputados refutaram as acusações, apresentando documentos que comprovam sua filiação aos respectivos partidos.
A CPI, composta por membros da oposição e da base governista, incluindo Dani Portela (Psol), Rodrigo Farias (PSB), João Paulo (PT), Antônio Moraes (PP), Wanderson Florêncio (SD) e Nino de Enoque (PL), terá 120 dias de duração, com possibilidade de prorrogação por mais 90 dias. A ausência do governo na votação configura um claro sinal de tensão política e promete um embate acirrado nos próximos meses.