A assembleia dos trabalhadores comerciários realizada na última quarta-feira (14), em Goiana, continua gerando repercussões e versões conflitantes. O episódio, que terminou em confusão e agressões, agora tem novos elementos apresentados pelo presidente do Sindicato dos Comerciários de Paulista, Fábio Porto.
Em nota enviada ao blog, Fábio Porto afirma que foi impedido, junto com outros comerciários, de participar da assembleia, realizada na sede do Sindicato dos Professores. Segundo ele, a situação se agravou quando um segurança do local teria agredido fisicamente uma mulher, o que gerou revolta entre os presentes. Ainda de acordo com Porto, a tentativa de barrar a entrada de representantes legítimos da categoria foi arbitrária.
No texto original publicado, participantes da assembleia relataram que Fábio Porto e seu filho, Fábio Porto Filho – atual presidente do Sindicato dos Comerciários de Goiana – teriam invadido o espaço de forma agressiva, causando tumulto e interrompendo o evento. A Polícia Militar foi acionada para conter os ânimos.
A nova versão dos fatos também lança suspeitas sobre o professor Manuel Messias, atual presidente do Sindicato dos Profissionais Municipais da Educação de Goiana. Segundo pessoas ligadas à categoria, Messias estaria tentando influenciar a eleição do Sindicato dos Comerciários, com o objetivo de eleger sua esposa como presidente. Há ainda acusações de que ele teria se envolvido em práticas irregulares, como cobranças a aposentados por ações judiciais e apropriação de recursos de ações coletivas.
Até o momento, Manuel Messias não se manifestou sobre as denúncias. O caso revela uma disputa interna que ultrapassa os limites do debate sindical e aponta para a necessidade de apuração dos fatos por órgãos competentes.