Saúde, respeito e valorização: a base para uma vida plena na melhor idade.

Muitas vezes, a sociedade insiste em enxergar a pessoa idosa apenas pelo viés da fragilidade. Mas basta olhar ao redor para perceber que elas lideram grupos comunitários, ocupam cadeiras nos espaços de poder, cuidam dos netos com paciência e firmeza, seguem empreendendo, criando e ensinando. Envelhecer não é sinônimo de afastar-se da vida, muitas vezes, é reinventar-se nela.

A saúde, nessa fase, merece atenção especial. E não se limita ao corpo: envolve também cultivar a autonomia. Além disso, o respeito não pode ser confundido com piedade; deve ser reconhecimento. Reconhecer quem transformou e continua transformando o mundo.

Valorizar a pessoa idosa é entender que a sua participação é essencial. São elas que nos lembram que a pressa nem sempre leva mais longe, que o diálogo constrói pontes mais sólidas do que muros, que a sabedoria é fruto de quem já se permitiu errar e aprender.

E não podemos esquecer que cada vez mais, vemos idosos engajados na política, na cultura, no esporte e na defesa de causas sociais. A longevidade, quando aliada à participação ativa, mostra que o envelhecimento pode ser sinônimo de contribuição, inovação e liderança. Por isso, o papel deles na sociedade não é apenas memória: é presença viva e transformadora.

O tempo não lhes roubou o desejo de participar. E, talvez, seja essa a grande lição: envelhecer também é estar em constante movimento.

Ossesio Silva
Secretário nacional do Idosos Republicanos
Deputado federal (PE)

Kennedy Lima

Sobre Kennedy Lima

Jornalista - DRT 7523/PE, Especialista em Jornalismo Político. Os bastidores do poder, bastidores e análises sobre a política Pernambucana e Nacional

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